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O grito de Cuba e o silêncio dos defensores do regime

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Em tempos que a palavra genocídio tomou as redes sociais, o olhar e o ouvido, quando seletivos, acabam por ver só um lado dos acontecimentos. Ao longo dos últimos anos, quem frequentou os bancos de escolas e universidades públicas ouviu a história da carochinha: a de que se havia o Paraíso na Terra, ele seria a ilha de Cuba. 

Acontece que os irmãos Castro, ao longo dos últimos 60 anos, cadenciaram a vida de um povo que foi privado de tudo que existe atualmente no mundo. 

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Na ilha castrista, o legado do comunismo, que é o primo mais extremista do socialismo, é percebido, visto e sentido até hoje. Tanto um modelo quanto outro são sistemas político-econômicos que se valem das piores combinações: coerção, selvageria respaldada pelo Estado, e dirigentes partidários oportunistas que estendem os tentáculos e que acabam por dilapidar o patrimônio e roubar o dinheiro público e o futuro de gerações. Aliás, são os pobres que eles mais penalizam.

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A turma que idolatra a foice e o martelo ignora o óbvio: de que o país é uma ilha-presídio. Os militantes de redes sociais que, por aqui, escrevem textões e conjecturam sobre o "exemplo" de Cuba na saúde e na educação, suprimem de suas discussões intelectualizadas o desrespeito aos direitos humanos. A opressão e o aparato do Estado são tão sufocantes que, em Cuba, até a internet é censurada. O Estado é quem decide o que acessar. 

REPRESSÃO

Desde o último domingo, os protestos têm ganhado as ruas em Cuba. Os relatos da ilha dão conta que, com a propagação das manifestações, o presidente do país, Miguel Díaz-Canel, fez um pronunciamento na TV para convocar apoiadores a tomarem as ruas para "confrontar" os manifestantes. Mas nada disso importa, os intelectuais da esquerda dirão o de sempre: a culpa pela crise é em função do embargo dos Estados Unidos e às medidas do governo Donald Trump _ que, aliás, o queridinho deles, Joe Biden, ainda mantém.

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